Por

João Dantas

Eduardo Bolsonaro diz que não esteve na posse por restrições do novo local

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmou que não acompanhou a posse de Donald Trump no Capitólio.

Em uma publicação nas redes sociais, o parlamentar, que está na capital do Estados Unidos com ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, explicou que os dois não participaram do evento por conta da transferência do local da cerimônia.

“Devido à transferência da cerimônia para a Rotunda do Capitólio, apenas parlamentares desacompanhados de seus cônjuges, a família Trump, alguns ministros, CEOs de empresas estratégicas e chefes de Estado mais próximos puderam participar”, escreveu Eduardo no X (antigo Twitter).

“Todos os demais convidados, incluindo o presidente do Paraguai e presidentes de partidos europeus, foram direcionados ao Capital One Arena, local escolhido por Trump para assinar seus primeiros decretos como presidente e discursar ao público”, continuou.

De acordo com o deputado, caso tivesse vindo, Jair Bolsonaro teria um lugar reservado na Rotunda do Capitólio, ao lado de Javier Milei e Giorgia Meloni, “pois receberia tratamento de Chefe de Estado”.

“Entretanto, como ele foi impedido de vir, por uma questão protocolar, eu e Michelle fomos direcionados ao Capital One Arena e aos demais eventos, como o Candlelight Dinner e o Starlight Ball, ao qual compareceremos agora à noite por ser o mais restrito dos dois e contar certamente com a presença do Presidente Trump e seus colaboradores mais próximos”, diz.

Passaporte negado

Impedido de sair do país, Bolsonaro não compareceu à cerimônia de posse do republicano. A defesa dele recorreu da decisão para reaver o passaporte, mas teve pedido novamente negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o ex-presidente, a negativa “é uma coisa inacreditável”.

Na decisão, o ministro destacou que Bolsonaro pode proceder “da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo plenário do STF, em casos conexos à presente investigação”.

O documento de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal (PF).

CARIRI IN FOCO

Com CNN Brasil

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